Considerado seguro e com bom retorno no longo prazo, o investimento em imóveis também traz alguns riscos
Investir em imóveis é uma das aplicações mais tradicionais de quem busca construir patrimônio e diversificar as fontes de renda. O investimento chegou a ser praticamente unanimidade entre os brasileiros, dando origem ao famoso ditado “quem compra terra, não erra”.
Nos últimos anos, contudo, com o razoável controle da inflação e o aumento do conhecimento financeiro da população, começaram a surgir diversos questionamentos sobre investir em imóveis.
Afinal, seria melhor comprar uma propriedade, buscando ganhar com a valorização e os aluguéis ou aplicar o dinheiro?
Neste texto, explicamos as principais vantagens de investir em imóveis e também os riscos associados a este investimento.
As principais vantagens de investir em imóveis
O investimento em imóveis possui uma série de características vantajosas, que trazem um forte grau de segurança e rentabilidade. Abaixo, listamos as principais delas:
Possibilidade de ganho duplo: renda passiva e construção de patrimônio
Investir em imóveis possibilita o retorno sobre o capital em duas frentes: com a valorização da propriedade e a exploração dos aluguéis.
Dessa maneira, é possível buscar uma renda mensal recorrente ao mesmo tempo que se constrói patrimônio.
Existem alguns instrumentos do mercado de capitais que possibilitam esse ganho duplo, como as ações pagadoras de dividendos e os fundos imobiliários. Por meio desses ativos, contudo, o valor do principal investido está em maior risco e pode oscilar para baixo.
Um imóvel, nos raros casos em que não se valoriza, dificilmente tende a perder valor.
Proteção contra a inflação
Um dos motivos que tornou o investimento em imóveis tão popular no Brasil é a proteção contra a inflação.
Algumas décadas atrás, ter dinheiro parado era sinônimo de ver seu valor se desfazer com grande velocidade. A aplicação em ativos com valor real, ou seja, utilidade, como é o caso dos imóveis, foi e segue sendo uma forma de preservar o poder do dinheiro.
Por sempre poderem ser utilizados para determinado fim, como moradia ou uso comercial, o valor de um imóvel dificilmente vai “derreter” de uma hora para outra.
No longo prazo, imóveis ganham de aplicações financeiras
Especialmente no Brasil, a rentabilidade dos imóveis tende a superar a bolsa e a renda fixa, especialmente em horizontes temporais mais longos.
Entre 2012 e 2022, por exemplo, a valorização dos imóveis no Brasil foi de 12,2% ao ano, segundo a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc).
O número bate os principais índices do mercado financeiro, como o CDI (Renda fixa), com 7,3% a.a., o IPCA (inflação), com 5% a.a., o Ifix (fundos imobiliários), com 6% a.a., e o Ibovespa (ações), com 5,6% a.a.
Naturalmente, em horizontes mais curtos, dependendo das variáveis econômicas e da “temperatura” do mercado imobiliário, isso pode mudar.
Poder de decisão e oportunidades escondidas
O dono de uma propriedade escolhe o que fazer, além de quando e como quer lidar com seu patrimônio, de acordo com os próprios interesses. Apesar de mais trabalhoso, isso dá mais poder e controle ao investidor, do que relegar seu dinheiro a um gestor desconhecido.
Essa autonomia permite, por exemplo, que investidores com “faro” consigam obter retornos acima da média. Isso porque os imóveis não possuem um preço padronizado e o mapeamento e a escolha ainda pesam muito na hora de fechar um bom negócio.
No caso dos imóveis, é possível encontrar muitas oportunidades de ganhar com a valorização: propriedades subavaliadas que, por algum fato novo, passam a valer muito mais. Esse é o caso de uma reforma, a chegada de um serviço de infraestrutura ou mesmo o encontro com um comprador que necessita exatamente daquelas características.
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